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Foto do escritorAndreza Benatti

Educação do futuro - você está preparado(a)?

Atualizado: 5 de jun. de 2023

Educação e competências requeridas pelo mercado de trabalho são tópicos arraigados entre carreira e experiência, mas nem sempre andam juntos, pois a educação não é voltada para o desenvolvimento de competências reais que o mercado de trabalho exige. Então o que fazer? Um pós? Uma certificação?


Educação do futuro, competências, mercado de trabalho, carreira

Chama-se educação do futuro o novo modo de ensinar e transmitir conhecimento. Ela é voltada às novas tecnologias, que são usadas para facilitar o processo educacional. A ideia é proporcionar ao aluno recursos que deixem as aulas mais instigantes e deem a ele mais autonomia à própria aprendizagem.


E, neste sentido, a maioria das escolas e instituições de ensino não está alinhada com esse novo conceito de educação.


Primeiro porque a educação "é dada" ao aluno, ou seja, há um Plano de Ensino a ser seguido e tanto professor quanto aluno devem contempla-lo em período de tempo determinado.


Creio que essa estrutura de diretrizes do MEC não mudará, mas a forma e a postura de alunos e professores deve mudar, para que esse novo conceito de educação funcione.


MEC e diretrizes para as escolas do ensino médio


O MEC já mudou! Há um programa do novo ensino médio e as escolas de primeiro e segundo graus já estão se organizando para atender novas diretrizes como a inclusão de disciplina de Empreendedorismo e Gestão de Projeto, por exemplo. O aluno agora é protagonista na sua educação e escolhe quais materiais adicionais ele quer participar.


O cronograma definido este ano pelo MEC estabelece que o novo ensino médio começará a ser implementado em 2022, de forma progressiva, começando pelo 1º ano do ensino médio. Em 2023, a implementação segue, com os 1ª e 2ª anos e, em 2024, o ciclo de implementação termina, com os três anos do ensino médio.


Ou seja, em várias escolas, essa nova estrutura já está em processo de implantação e, realmente mudará a visão dos alunos universitários, que serão mais preparados para escolher sua profissão, além de uma bagagem mais técnica voltada para a efetivação de competências importantes em sua futura carreira. Há uma expectativa de que seja mais fácil para os alunos escolherem suas profissões.


Ensino superior: há mudanças?


E as faculdades e universidades?


Muitas já começaram a inclusão digital através de ferramentas tecnológicas, desde aulas on-line até aplicação de metodologias ativas. No entanto, sabemos que não é suficiente. Os alunos ainda são muito passivos e querem um diploma, não querem adquiri conhecimento. A formação universitária é um arcabouço de conhecimento técnico, uma grande referência para uma profissão, mas certamente não vai sanar todos os conhecimentos necessários para um determinado ofício. Neste sentido o ensino técnico do ensino médio é mais útil, porque realmente foca em competências técnicas voltadas para a execução de um determinado trabalho. O aluno realmente consegue exercer a profissão de eletricista, mecânico, técnico de informática etc.


Um curso universitário não tem esse papel técnico imediatista, o aluno precisará estudar muito conteúdo tratado de maneira superficial na Universidade para ser especialista em um tema. Terá que fazer uma pós graduação, mestrado ou MBA fara ter excelência em um determinado tópico da sua área de atuação. Além de anos de experiência, conhecimento tácito para pleitear melhores salários, pois será capaz de assumir mais responsabilidades para ganhar mais.


O ensino universitário, atualmente, não preparar profissionais neste sentido. Ele "joga" conhecimento organizado nas mãos dos alunos, mas este, não sabe muito o que fazer com ele. Quem saberá o que fazer com esse profissional, são as empresas, que pedirão algo para esse profissional e ele, em maior ou menos grau entregará os resultados esperados.


Este modelo é cruel em vários sentidos: 1) O aluno/futuro profissional apenas responde à demandas de trabalho, moldando sua carreira conforme o mercado - o profissional não escolhe sua profissão na prática;


2) As organizações tem muito mais liberdade para descobrir talentos e expurgar os que não dão resultados, já que instrução é um problemas das escolas. Salva aquelas empresas interessadas em instruir tecnicamente sua força de trabalho, como vi neste ano (2022) na Sales Force, que efetivamente tem uma universidade corporativa atuante e atualizada.


3) As universidades e faculdades podem "vender" diplomas obsoletos, pois o problema imediato após a formatura será dos alunos. A universidade só sentirá esse baque anos depois, quando esses alunos não conseguirem um lugar no mercado de trabalho.

"Transforme a educação e transformará as pessoas. Pessoas mudam o mundo através de competência e trabalho" - IMPROOVA


Programas de Certificações e Universidades Corporativas - o caminho escolhido por muitas empresas

Diante desse cenário em que, o ensino médio vai demorar para formar melhores profissionais ( a partir de 2032) e o ensino universitário não sana todos o vácuo de formação, o que as empresas estão fazendo?


Empresas maduras e estruturadas formam seus profissionais para melhorar suas entregas. Historicamente, empresas de serviços sempre tiveram cursos e treinamentos disponíveis para seus colaboradores, atualmente há dois novos modelos: Universidades corporativas e programas de certificação.


Nas Universidades Corporativas é possível fazer diversos cursos, na sua maioria sem custo para o colaborador, ou se a empresa se associa a IMPROOVA ou a FIA, por exemplo, o colaborador paga 50% da mensalidade. É um jeito de corrigir a lacuna educacional que os anos de formação do profissional não foram capazes de eliminar. É bom para o profissional que melhorar suas qualificações, podendo inclusive vender sua mão-de-obra para outra empresa, um concorrente, por exemplo. E, principalmente para a empresa, que melhora sua entrega ou produto, gerando menos reclamações de cliente, custos de marca e garantia.


Os programas de certificações podem ser realizados dentro de uma Universidade Corporativa ou na instituição de ensino que a empresa fecha um convênio. Os cursos são focados no ramo de atuação da empresa e há um conjunto de cursos disponíveis que são a base para uma certificação disponível. O custo pode ser 100% da empresa ou do colaborador. Há empresas que não pagam o curso de preparação para a certificação, mas pagam o custo da prova de certificação. Há vários modelos.


Então, devo me preparar melhor? Sim! Não busque somente certificados, eles são importantes, mas busque competência para ter capacidade de entregar um trabalho com excelência


Creio que o ensino no país está bem estruturado e pode melhorar, mas estamos em um momento de transformação devido ao mundo digital e à maneira como as empresas e governos, tem buscado competências de profissionais para gerar valor para clientes e sociedade.


Neste caminho, a melhor decisão é buscar conhecimento, seja a instrução formal através de diplomas universitários e cursos específicos sobre temas que o profissional DEVE saber para atuar em sua área. Por exemplo, um engenheiro deve saber cálculo, é esperado que saiba. Sabemos que é possível passar em Cálculo 1, 2, 3 e 4 e Não saber mais nada depois de 2 anos, mas na atuação profissional, isso será cobrado. Então, compre um curso de cálculo aqui na IMPROOVA ou na Udemy ou em outra plataforma digital. Ou ainda, se há preferência pelo presencial, encontre alguém que dê aulas de cálculo no condomínio.


Essa característica de protagonismo será cada vez mais fundamental, pois as ferramentas digitais dos negócios estão mudando constantemente: Google Forms, Sharepoint, Office 360, Aris, Asana, Jira, SAP, Oracle, Bling e tantos outros programas que nos ajudam a gerenciar as tarefas e negócios.


Nunca pare de aprender e APRENDA A APRENDER, do seu jeito!


Quer saber mais sobre o "seu jeito" e o que vale a pena mudar? Clica no link para fazer o Teste de Perfil Comportamental Profissional e, descobrir como se comportar da melhor maneira e mais fácil para você. Afinal, a ideia é usar os seus pontos fortes.



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